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domingo, 11 de julho de 2010

Caminletrando (livro de Cineide Machado com poesia de André de Oliveira)

Equanto caminha, escreve
Descreve  o que capta a retina
Os olhos da alma descortina,
O peso se torna leve

A pena apenas imortaliza
O que desliza suave
Às vezes a palavra é ave
Amiúde luz ilumina

Frases desconexas agrupadas
Dão chão sentido
É bússula ao perdido
Pra isso a palavra serve

Se vem e desatina
Se desfaz o que foi feito
É um verbo imperfeito
Agindo na surdina

Mas se vem trazendo
Alento, contenta em contentamento
Pouco conta se não rima




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